quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Palco

A primeira vez que subi foi como encontrar o vazio
E na primeira vez que tentei foi como derrapar no gelo mais frio
Eles eram muitos e eu estava só
Tentei fazer em mim a força para o sustento
Tentei fazer de mim a maior arma de acalento
O que encontrei no fim foi a dor do esquecimento. 

9 comentários:

  1. Muito bom!!
    É assim que me sinto.
    Viver pela arte não é fácil. Nada é concreto, seguro ou real quando começamos.
    E o final nem sempre é o que antes imaginávamos.
    Agraciados são os que têm a chance de recomeçar.

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  2. é incrível sentir a essência das coisas da vida através das suas palavras.
    é lindo ver que está tudo aí, pulsando, vivendo...tudo está sendo sentido, experimentado, observado, está SENDO...

    a vida não tem muita lógica...portanto, que caminho melhor senão o de também não ser lógica, e esperar contra a esperança...,como faz todo artista ao se transmutar, transformar, transcender?...

    com minha admiração profunda a ti.

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  4. Arte e vida são misturas indissolúveis pra nossas almas, estas sofrem e amam com a mesma intensidade. É essa maldição que nos alicia e apaixona ardorosamente à música.
    Vocês são duas pedras preciosas, sem sombra de dúvida maravilhosas.
    Fico encantada por encontrá-las.

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  5. Porque meu coração ferve, e altera minha estrutura.
    E de todas as emoções q emergem, tudo que me resta, é a melodia mórbida que emana de seu espírito vicissito e desvaira minha alma.
    A luz dos teus olhos que ofuscaram-me a visão,
    no caminho apenas rastros do q vc converteu de existência para mistério...
    Segredos meu e seu;agora apenas seus...
    a causa, a duvida, o dilema e o enigma,
    o enigma, o dilema, a causa, e a duvida...
    Rasões singulares,subjetivas,q fecundaram o contra-efeito.
    Objetivos ofuscados, a dériva entre sombras cinzas.
    Alvas nuvens embaraçadas entre correntes de ventos a esmo e controvérsos.
    Jogos obscuros, pondo a balança a harmonia entre a emoção e o intelecto...
    Esforços q transpiram sumo de colisões na tentativa de encontrar a linha, q une um extremo a outro...
    Assim foi vc...

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  8. Esse palco pode ser muitas coisas... metáforas não apenas para a experiencialização do objeto artístico, mais (ainda mais) na dor interior que não foi vista pelos espectadores (ou melhor), os circunstantes que fazem ou fizeram sentido à sua vida. Para mim, é o texto seu que mais me impressionou. Tocante, belo, mostra um drama interior convinvente. Parabéns! Saudades (muitas...) Claudio.

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