quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Você.

Olho pra ti
Pra teus lábios
Sou lupina, felina e vespertina.

Caída pegando nuvens
Contando em dentes
Almofadas rosas
Morangos molhados
Sua maciez pontuda

Então não silencia:
Escorre na parede
Rasga a fruta.
Invade as portas
E eu angelico em ti.

Um comentário:

  1. Ah, se um eu-lírico dessas tivesse dizendo isso diretamente a mim, estaria bem de vida... rs.. Gostei do poema, cifrado no seu dito, de boa metaforização e de uma sensualidade latente que permeia não somente este como outros textos (o conto amostrado pessoalmente também tem a mesma disposição anímica). Claudio Sousa.

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