Passam os dias de olhos tão tristes
E aquele espírito velho vem me visitar
São pequenas pétalas de lágrimas
Que paridas ficam sem pestanejar
Enquanto conversamos temos dois dias
Eu caminho duas dúzias de passos escancarados
Ele caminha como um duende devagar
Somos almas, mais que corpos reluzentes
Somos a fome que não deixa descansar
Foram-se os verões
Nossas vozes se misturaram como vulcões
Mas certeza tenho que não desejo a tranquilidade do mar
Quero sim encontrar o fim do mundo
Me perder no mais profundo
E no abismo deste mundo naufragar.
Own minha linda! Que coisa mais doce! Te adoro muito, muito obrigado por você existir! =*
ResponderExcluirRealmente Faprie, há um tanto de Gótico, de existencialista e narrativo neste poema. No entanto, do que eu gostei mais foi a fuga do concreto-real, no poema. Materialismo demais cansa, não é? Beijos e saudações minhas. Estou te seguindo no blog. Claudio.
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